CARTOON

• Um cartoon, é um desenho humorístico que é  acompanhado ou não de legenda, de caráter  crítico, retratando, de uma forma bastante sintetizada, algo que envolve o dia a dia de uma sociedade

 (1)



(2)


 (3)

(1) No primeiro Cartoon podemos ver o dito cujo ,"Zé Povinho" como imagem central que mostra o trabalho do povo ligado ao campo . Podemos ver a expressão facial dele ( língua de fora ) que demonstra cansaço , esforço , bastante trabalho no campo . Como podemos ver , desviando da imagem central  outra classe social , mais propriamente "Nobreza" apreciando o campo ou ate mesmo a paisagem de forma a causar irritação e ate mesmo provocação sobre o povo.


(2) Mais uma vez o dito cujo , Zé Povinho como imagem central , desta vez realçando a pobreza do povo , isto demonstrado no seu próprio vestuário cheio de remendos e por detrás dele vemos a nobreza  mais uma vez causando irritação sobre o povo .

(3) Zé Povinho , mais uma vez , demonstrando raiva , revolta sobre o governo , como podemos ver a expressão "corporal " que ele esta a fazer .



          RAFAEL BORDALO PINHEIRO 

Biografia:

Rafael Augusto Bordalo Prestes Pinheiro nasceu a 21 de Março de 1846 no nº 47 da Rua da Fé, em Lisboa. Apaixonado pelo lado boémio da vida lisboeta e avesso a qualquer disciplina, matriculou-se sucessivamente na Academia de Belas-Artes (desenho de arquitectura civil, desenho antigo e modelo vivo), no Curso Superior de Letras e na Escola de Arte Dramática, para logo de seguida desistir. Estreia-se como actor no Teatro Garrett e no luxuoso Theatro Thalia na costa do Castelo. Casado desde 1866 com Elvira Ferreira de Oliveira, contra a vontade dos pais da noiva, procura primeiro ganhar a vida como artista plástico, influenciado pelo ambiente familiar. Em Setembro de 1968 inscreve-se como membro da Sociedade Portuguesa concorrendo com regularidade, entre 1868 e 1874 ,duraçao de 6 anos ,  às exposições promovidas pela Sociedade Promotora de Belas-Artes com composições realistas. Na 7ª exposição (1868) apresenta 8 aguarelas inspiradas nos costumes e tipos populares, com preferência pelos campinos de trajes vistosos. Começou a fazer caricatura por brincadeira. Mas é a partir do êxito alcançado pel'O Dente da Baronesa (1870), folha de propaganda a uma comédia em 3 actos de Teixeira de Vasconcelos, que Bordalo entra definitivamente para a cena do humorismo gráfico. "Comecei a sentir um formigueiro nas mãos e vai pus-me a fazer caricaturas", explica em tom irreverente o artista para quem o propósito das "caricaturas é estragar o estuque de cada um com protesto do senhorio"